Procurei um lugar no mundo onde eu pudesse me reconhecer como pleno de instantes memoráveis. Todavia descobri que minha vida é a minha memória deserta, vazia, impotente. Não por uma ausência de felicidade naquilo em que vivo e que vivi, mas por uma absoluta incapacidade de reter qualquer coisa que me permita depois justificar-me. Perdi nesse jogo e agora serei sempre refém da memória alheia. Nasci incapaz de contar a minha própria história.
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