Agradeço ao excelente poeta português António Gil por ter-me enviado e autorizado a publicação desse extraordinário poema, que é inédito, aqui no blog. Estou honrado!
Erosão e tempestades
dotaram por meios lícitos
o meu sol de cavidades
meu coração de solstícios
Por sede ou fome de luz
na boca da vastidão
onde o sol se pôs, eu pus
por troca, meu coração
Assim posto vou, de porto
em porta, ao vento afeito
coração fora do corpo
com o sol dentro do peito
GIL, ANTÓNIO. "O céu na Boca" (a publicar).
Que bela poesia. Poeta racionalíssimo.
ResponderExcluirAbraços
Rita Magalhães
Grato, Rita Magalhães e Aetano. Abraço transatlântico.
ResponderExcluirRita e António Gil, muito obrigado! Valeu!
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