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15 de jun. de 2013

Três belos aforismos de Cioran




Não queremos mais suportar o peso das "verdades", continuar sendo suas vítimas ou seus cúmplices. Sonho com um mundo em que se morreria por uma vírgula. 


Quando estamos a mil léguas da poesia, ainda dependemos dela por essa súbita necessidade de uivar -- último grau do lirismo.


Só cultivam o aforismo os que conhecem o medo no meio das palavras, esse medo de desmoronar com todas as palavras.



In: "Silogismos da amargura". Tradução de José Thomaz Brum. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.


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